domingo, 6 de fevereiro de 2011

Segundos eternizados

Ele põe uma mão na minha cintura, e a outra na minha nuca.
Me encara com aqueles olhos castanho-esverdeados.
E o mundo pára, fica preto e branco.
O ar me falta, mas me mantenho firme, como se não sentisse essas explosões aqui dentro.
Então, ele me beija, calmo e intenso.
Como se nada mais importasse, como se só existisse nós dois no mundo.
Nesse instante, eu acredito nisso. Esqueço de tudo e todos.
Quando vou embora, tudo parece um sonho.
Eu grito abafando com o travesseiro, me bilisco. Me jogo na cama, e suspiro.
Assim, eu vejo que estou acordada, que tudo foi verdade.
Meus lábios desenham um leve sorriso.
Me viro, e abraço o travisseiro, e começo a sonhar...

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